Sem noção de amor fraterno// O homem agride o irmão,// Num ato que mostra o inferno// Que traz no seu coração.
Rosa Regis Brincando com os Versos
Pensares que se transformam //espalhando poesia, //pegam carona no vento// enchem meu ser de alegria
Meu Diário
12/10/2009 22h26
VELHO SINO
VELHO SINO...
 
Rosa Regis
(Ao Campanário do poeta Fernando Cunha Lima –
O nando e à Velha Igreja do poeta Odir)
 
Velho sino que ao canto foi jogado
Pois já sem serventia se achava,
Às missas e aos finados não dobrava,
Estava sujo, velho, enzinabrado.
 
De boca para baixo, ao chão sentado,
Tristonho, pareceu-me que chorava
Ao contato da brisa que o alisava
Penetrando-lhe a fresta do rachado.
 
Saudades sinto eu do teu chamado,
Badalando as Sete da matina
Do Domingo. Ainda era menina.
 
A imensa saudade me domina.
Tu és um velho amigo do passado
Que, por não ser mais útil, é desprezado.
Publicado por Rosa Regis
em 12/10/2009 às 22h26
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